Esse costume de ter um café em cada esquina que vem sendo disseminado em Salvador é uma grande evolução em termos de civilidade. Independente de se gostar de café - espresso, carioquinha, capuccino - há que se gostar de frenquentar cafés. Nem que seja pra tomar chá. Ou, vá lá, refrigerante mesmo. É uma delícia ir a um café para um bom papo com um amigo, levar um livro pra ler enquanto espera, olhar as pessoas que frequentam cafés...
No meu caso, ir a cafés é uma pausa para respirar a cidade. Em Madri faltam cafés. O que se vê nas ruas são cafés que também são cervecerias, e nos quais se permite furmar - o que estragaria qualquer coisa, mesmo que fosse um charmosíssimo café.
Daí que eu saio, toda faceira, a conhecer a cidade. Ando pelas ruas, admiro, olho pro alto... e na hora de sentar pra digerir tudo isso, de injetar cafeína nas veias pra seguir, nenhum café à vista. Triste isso. Acho que a cidade perde grande parte do seu charme quando nela faltam os cafés. Neste quesito, ponto pra Paris. Em Madri faltam os cafés.
Ainda não sei o que sobra em Madri, na verdade. O que há de se diferenciar, de se admirar, de se querer voltar. Madri me parece só mais uma cidade européia em que falta algum charme. É uma boa cidade, mas falta...
Então, é isso. Tô meio sem conseguir terminar esse post, então publico assim mesmo. Azar. Se eu, que sou eu, não estou acabada, o que dirá de um mero post...
;-)
Destino: casa
Há 14 anos
Um comentário:
Não entendi a cama de casal no primeiro andar, é um beliche de casal? mas não tem importância, primeiro andar ou térreo tudo vale para rever a amiga Carol e estar com ela e seu filhote, conhecer novos lugares e viver um pouco as origens espanholas de outras vidas.
Beijos da Mami e aproveite bastante.
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