segunda-feira, 12 de abril de 2010

Dos guardanapos (ou: Aqueles que salvaram a minha lavoura)

Tive que adotar os guardanapos. Por quatro motivos:

1. Não me ocorrem ideias, ou sequer vontade, de escrever em casa, ao computador.

2. Não quero levar o diário - que não tem três quilos, mas é pesado também - na bolsa para cima e para baixo. Já me basta a câmera fotográfica...

3. Me pego atravessando a rua e anotando coisas no Moleco - o nome desse meu pseudo-moleskine reciclado que serve pra tudo, desde listas de supermercado até pensamentos amalucados. A propósito, esse é o nome dele de verdade, tá escrito na contra-capa: "Moleco, seu caderno de bolso ecológico". Como não quero morrer atropelada e minha mãe vai se desesperar só de ler esse post (tá vendo, mãe? Aqui não tem - por enquanto - aquele terrível perigo de eu entrar no mar, mas eu arranjo outro jeito de viver a vida perigosamente!). A propósito 2: eu fiz isso atravessando a rua na faixa de pedestres, durante o sinal fechado. Que isso fique bem claro.

4. Os cafés, por si só, pedem uma das duas: alguma leitura interessante ou algum escrito interessante. Valeria uma companhia interessante também, mas estou partindo do pressuposto de estar em um café sozinha. Tenho levado um livrinho pequeno na bolsa, mas, às vezes, eu quero mesmo é escrever.

Que seja nos guardanapos, então.

2 comentários:

Ilana Marques disse...

Gostei do Moleco!

Mami disse...

Filhota, já estava de olho arregalado imaginando vc atravessando a rua sem olhar para os lados. Olhe lá, cuidado!!!rsrsrsr

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